Estas são as profissões nas quais se é mais feliz e infeliz

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[Fotografia: Pexels/Fauxels]

Da saúde às finanças, passando pela educação, tecnologia, finanças, hotelaria, construção e viagens, foram múltiplos os setores analisados ao longo de três anos e junto de mais de 57 mil trabalhadores norte-americanos.

O estudo, levado a cabo por uma empresa de recursos humanos dos Estados Unidos da América, a Bamboo HR, auscultou respostas, evolução de comportamentos e descobriu quais as profissões que são exercidas com maior recompensa emocional e as que, pelo contrário, são mais desgastantes.

Pediu, por isso, aos inquiridos que respondessem, na escala de zero a dez, sobre a possibilidade de recomendar a alguém a sua empresa para trabalhar. Numa análise transversal a três anos, foram contabilizadas 1,4 mil milhões de pontuações.

Antes de prosseguir para a lista, fique a saber que a felicidade no local de trabalho tem vindo a deteriorar-se a 6% ao ano desde 2020 e ao longo dos últimos três anos, que ficaram amplamente marcados por uma pandemia que obrigou a larga maioria de funcionários no mundo, durante alguns meses, a ficarem em teletrabalho.

Conheça a tabela de um estudo mais amplo que pode ler no original aqui.

Construção: Com níveis de oscilação amplos ao longo dos três anos da análise, esta profissão tem sido, de todas, a que é mais feliz nos primeiros dois trimestres de 2023.

Tecnologia: Já teve melhores dias até porque, segundo o estudo, o índice de felicidade tem vindo a cair, reportando quebra de 145% de pontuação em 2023. A crise no setor da tecnologia, os despedimentos e os anúncios das reduções empresariais estão a avolumar este declínio.

Finanças: Também em quebra como a tecnologia, mas em menor volume, tendo perdido sete pontos percentuais entre 2023 e a média de 2020 a 2022, de 44% para 37%, respetivamente.

Organizações sem fins lucrativos: Só este ano, entre janeiro e junho, o índice de felicidade escalou 71%. Trata-se de uma indústria em que este estado de espírito é sazonal, com tendência de aumento no final do ano devido à época das festas e por via do aumento dos donativos

Restauração: o índice de felicidade tem vindo a decair e, entre janeiro de 2020 e junho de 2023. a queda foi de 39% para 24%

Hotelaria e viagens: Está em ascensão, mas em valores mais contidos do que os reportados por trabalhadores de entidades sem fins lucrativos. De acordo com o estudo e olhando para os resultados de 2023, a subida no índice de felicidade experienciado por funcionários neste setor de atividade subiu 59%.

Educação: O nível de felicidade associado a esta profissão caiu brutalmente. Segundo a investigação, o ‘trambolhão’ da felicidade foi de 97% e em apenas nos seis meses deste ano que está agora na reta final. Razões? Stresse e políticas educativas. Professores falam mesmo em “sobrecarga, baixa renumeração e pouca valorização”.

Saúde: Os valores já não eram altos – com descida anual no índice de felicidade a rondar os 4% -, mas a quebra foi igualmente acentuada, tal como na educação, cifrando-se nos 89% só em 2023. Segundo a análise, “o trauma, a insatisfação e o esgotamento que resultou da pandemia” são fatores que não estão ultrapassados, bem pelo contrário.