Estas são as três ‘partes boas’ que chegam com o fim de uma relação

pexels-cottonbro-studio-5705638
[Fotografia: Pexels/Cottonbro]

A rutura traz sempre a sensação de perda, frequentemente agregada à tristeza de ver um coração partido e um amor a chegar ao fim. Dizer adeus a quem se gosta e com que se traçou tantos projetos costuma deixar muito pouca margem para a alegria. Esta é a realidade comum que chega com o fim de uma relação.

Porém, a despedida de uma vida a dois pode não ser necessariamente contada apenas com recurso a estes elementos de tristeza e de, possivelmente, frustração. Segundo a humorista e autora do podcast e livro The Breakup Monologues [Monólogos da rutura, em tradução livre], é preciso orientar o foco para o lado positivo que chega com as novas circunstâncias, mesmo que carregada ainda de lágrimas.

Para Rosie Wilby há efeitos inesperados que devem ser recebidos e vividos em pleno. O primeiro de todos prende-se com o alívio da carga mental. Com o fim de uma relação acaba também largo volume de tarefas em casa e fora dela: das limpezas à negociação de férias, das contas aos horários desfasados. Ora, como refere a humorista, estar solteira significa fazer o que, como e quando quiser.

Se o tempo começa a sobrar, este é o período certeiro para voltar a olhar para si própria e procurar cuidar de si e saber o que quer, experimentar outros aspetos da vida.

Ainda neste capítulo da autoanálise, a autora de The Breakup Monologues lembra que o tempo pós-rutura deve também ser usado para perceber bem o que se procura numa outra pessoa e o que a fará feliz.

“Às vezes, é apenas através destas experiências dolorosas que começamos a fazer as escolhas certas”, crê a humorista e autora, que recomenda calma na hora de procurar rapidamente alguém para preencher um espaço num coração que pode ter ficado temporariamente um pouco mais vazio.