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Este é o presente que as mulheres portuguesas mais querem

Percorra a galeria e veja algumas das principais conclusões do estudo pioneiro em torno das condições femininas em Portugal. Um estudo que está a ser apresentado esta tarde de terça-feira, 12 de fevereiro, na Aula Magna, em Lisboa [Fotografias: Shutterstock]
entre os 35 e os 49 anos. este é o período mais complicado para a maioria das mulheres em relação às várias facetas que afetam as suas vidas
"A partir dos 28 anos, a capacidade de 'conciliar bem o trabalho pago com a vida pessoal ou familiar' torna-se a questão mais relevante para a esmagadora maioria das mulheres", lê-se no estudo
'Mais vale só do que mal acompanhado' é um ditado que se confirma. Mulheres com relaões infelizes sentem que tal afeta de forma mais negativa todas as outras facetas da vida do que as que não têm companheiro
51% das mulheres que trabalham estão infelizes no que diz respeito ao emprego pago que têm. Portanto, mais de metade
Uma em cada três portuguesas sente-se infeliz com a vida(33%). 47% diz-se feliz ou quase feliz. AS restantes estão abaixo do limiar de felicidade
As facetas que mais deixam felizes as mulheres são, por ordem decrescente, os filhos, os netos, as amigas, os amigos, os parceiros e a mãe. Valores que variam entre os 9,4 e os 8%
As facetas que mais promovem infelicidade são, por ordem decrescente de importância, o tempo médio que dispõem para si, o trabalho pago, o seu aspeto físico e os descendentes com um relacionamento anterior
5% das mulheres inquiridas assumem-se como mãe arrependidas
73% das mulheres assumem mais trabalho não pago que os companheiros
Para a maioria das mulheres é mais importante as vezes que atingem o orgasmo do que a frequência com que mantém relações sexuais. Muitas dizem-se sentir felizes se tiverem sexo uma a duas vezes por semana

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Se ainda não comprou o presente para a sua companheira para o Dia dos Namorados, que se assinala esta quinta-feira, 14 de fevereiro, ou se é das que pode mandar recado à sua cara-metade, então saiba – ou diga – que não é preciso correr mais de loja em loja à procura do presente certo para celebrar o amor.

O estudo As Mulheres em Portugal, Hoje, apresentado na terça-feira, 12 de fevereiro, e sob égide da Fundação Francisco Manuel Dos Santos, acabou de encontrar o presente que elas mais gostariam de receber. E não requer dispêndio de dinheiro.

Segundo a análise coordenada por Laura Sagnier e que representa 2,7 milhões de inquiridas, 48% das mulheres entrevistadas sonha com a partilha de tarefas domésticas. Portanto, perto de metade delas. No entanto, elas não reclamam esse pedido apenas para dias festivos, mas para o quotidiano.

Já 45% gostaria de ser ouvida pelo parceiro e 41% apreciaria que lhe dedicasse mais tempo. Por fim, quatro em cada dez mulheres pedem para que o parceiro seja mais carinhoso e afetuoso. Pedidos simples que, na verdade, não implicam dinheiro. Implicam uma vida verdadeiramente em comum.

Na galeria acima recorde outros dados do estudo que lembra que uma em cada três portuguesas vive infeliz e que revela que as mulheres são mais felizes se atingirem o orgasmo, mais até do que a frequência com que têm relações sexuais.

Imagem de destaque: Shutterstock

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