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Harvey Weinstein apresenta-se esta sexta-feira à polícia

Georgina Chapman: “O meu coração está devastado pelas mulheres que sofreram uma dor tremenda com estas ações imperdoáveis. Escolhi deixar o meu marido. Tomar conta dos meus filhos é a minha primeira prioridade e, por isso, peço à imprensa privacidade neste momento.” Fotografia de Danny Moloshok/Reuters
Léa Seydoux é outra das mulheres que terá sido assediada mas ainda não reagiu publicamente. Fotografia de Hannah McKay/Reuters
Gwyneth Paltrow é outra das mulheres que terá sido assediada mas ainda não reagiu publicamente. Fotografia de Danny Moloshok/Reuters
Angelina Jolie é outra das mulheres que terá sido assediada mas ainda não reagiu publicamente. Fotografia de Mark Blinch/Reuters
Cara Delevingne: "Convidou-me para ir ao quarto dele. Recusei logo e perguntei à sua assistente se o meu carro estava lá fora." Fotografia de Charles Platiau/Reuters
Rose McGowan foi das atrizes que mais falou em público sobre os abusos que terá sofrido. O seu caso foi dos primeiros a ser revelado pelo New York Times, que deu conta da existência de um acordo entre Harvey Weinstein e a atriz, mediante o qual o produtor pagou 100 mil dólares em troca do seu silêncio desta, sobre uma situação ocorrida em 1997. Mais tarde, a atriz garantiu ter-se tratado de uma violação. [DR]
Uma Thurman também foi vítima de assédio por parte de Harvey Weinstein, mas só falou sobre o seu caso mais tarde e através da sua página de Instagram. Em novembro, a atriz usou a rede social para desejar a todos um bom dia de Ação de Graças, ou quase todos: "Exceto a ti Harvey, e a todos os teus perversos conspiradores. Ainda bem que [o processo] está a ser lento. Tu não mereces uma bala". [Fotografia: EPA/JULIEN WARNAND]
O primeiro artigo do New York Times sobre o escândalo de abuso sexual envolvendo o produtor foi publicado em 05 de outubro de 2017 e citava testemunhos de várias mulheres, que afirmavam que tinham sido assediadas pelo criador do Estúdio Miramax. A atriz Ashley Judd era uma delas. [Fotografia: REUTERS/Mario Anzuoni]
A italiana Asia Argento é uma das três atrizes que afirmaram, à revista New Yorker, ter sido violadas pelo Harvey Weinstein. [Fotografia: EPA/GUILLAUME HORCAJUELO]
Salma Hayek denunciou as investidas de que terá sido alvo por parte do produto norte-americano. Segundo revelou, numa entrevista a Oprah Winfrey, durante a rodagem do filme Frida, Harvey Weinstein terá ameaçado partir as rótulas à atriz mexicana, por esta recusar os seus avanços sexuais. Numa carta aberta publicada a 13 de dezembro de 2017. no The New York Times, Hayek também já tinha revelado algumas atitudes violentas do produtor. [Fotografia: DR]

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O produtor cinematográfico norte-americano Harvey Weinstein, acusado de agressões sexuais por dezenas de mulheres, vai apresentar-se esta sexta-feira, 25 de maio, às autoridades judiciais nova-iorquinas.

As primeiras acusações de agressões sexuais e violações contra o todo-poderoso produtor de 66 anos surgiram em outubro de 2017, no âmbito do movimento #MeToo, em Hollywood, que levou as suas vítimas a identificarem-se e a divulgarem publicamente os abusos de que tinham sido alvo.

O advogado de Weinstein, Ben Brafman, inquirido sobre as circunstâncias desta apresentação do seu cliente às autoridades, escusou-se a emitir qualquer comentário.

Segundo o jornal New York Daily News, Weinstein – que desapareceu do olhar público a partir das primeiras revelações que o envolviam e estava supostamente a receber tratamento para viciados em sexo no Estado do Arizona – poderá ser formalmente acusado, hoje, de pelo menos um crime sexual, que remonta a 2004.

Trata-se da queixa apresentada por Lucia Evans, uma atriz estreante na altura, que afirma que o produtor a forçou a fazer-lhe sexo oral.

Em novembro, a polícia nova-iorquina indicou ter “um verdadeiro caso” contra Harvey Weinstein, que também está a ser alvo de investigação em Los Angeles e Londres.

Na sexta-feira, a confirmar-se a acusação formal, será a primeira contra o multimilionário caído em desgraça.

No total, mais de uma centena de mulheres testemunhou que o produtor de Hollywood tinha abusado sexualmente delas, um escândalo que desencadeou a campanha #Time’s Up, que levou à queda de centenas de homens em lugares de poder de numerosos setores.

Ator Morgan Freeman pede desculpa a mulheres que o acusaram de assédio