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Hillary Clinton acusa Trump de não assumir responsabilidade por abusos sexuais

Republican U.S. presidential nominee Donald Trump listens as Democratic nominee Hillary Clinton answers a question from the audience during their presidential town hall debate at Washington University in St. Louis, Missouri, U.S., October 9, 2016. REUTERS/Rick Wilking TPX IMAGES OF THE DAY

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Hillary Clinton criticou, este sábado, 18 de novembro, Donald Trump por este não aceitar qualquer responsabilidade nos abusos sexuais que cometeu, no passado, contra várias mulheres.

A antiga candidata presidencial e adversária do agora presidente dos Estados Unidos da América comparou a atitude de Trump com a do senador democrata Al Franken, eleito pelo Estado do Minnesota, que admitiu as acusações feitas contra si, na quinta-feira, 16 de novembro, de beijar à força e apalpar, em 2006, uma correspondente desportiva da televisão Fox TV.

Na entrevista à estação de rádio WABC, em Nova Iorque, Clinton valorizou o facto de Franken assumir a responsabilidade.

“Eu não ouço isso de Roy Moore [senado republicano] ou de Donald Trump. Olhe o contraste entre Al Franken, aceitando a responsabilidade, pedindo desculpas, e Roy Moore e Donald Trump, que não fizeram nada disso“, criticou a ex-candidata presidencial democrata.

Clinton é a “pior perdedora de todos os tempos“, diz Trump

Horas depois da entrevista de Clinton, o presidente norte-americano reagia no Twitter, classificando a sua antiga adversária nas eleições presidenciais de 2016, como a “pior perdedora de todos os tempos“.

“A desonesta Hillary Clinton é a pior (e a maior) perdedora de todas os tempos. Ela simplesmente não pode parar, o que é tão bom para o Partido Republicano. Hillary, continua com a tua vida e tenta novamente daqui a três anos”, escreveu Donald Trump, na rede social Twitter, referindo-se às presidenciais de 2020.

Em outubro, a Casa Branca disse que todas as mulheres que acusaram Trump de assédio sexual mentem e essa é a posição oficial sobre o assunto.

Durante a campanha eleitoral de 2016, várias mulheres alegaram que o então candidato presidencial republicano abusou sexualmente delas, tendo Trump repetidamente negado.

Na altura veio também a público uma gravação onde o agora presidente norte-americano se gaba de apalpar os órgãos genitais das mulheres. Trump, no entanto, negou que o tenha feito.

A questão volta a agora ao de cima com os vários escândalos e denúncias de assédio e abuso sexual, no país, que começaram por visar homens poderosos de Hollywood, mas rapidamente se estenderam a empresas, à comunicação social e à política.

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AT com Lusa