ue os A Federação Norte-Americana de Artistas de Televisão e Rádio (SAG-AFTRA) aprovou oficialmente um novo “acordo de influenciador”, alargando o raio de ação do sindicato para acompanhar os influenciadores de media e criadores de conteúdo para as redes sociais.
Este ‘contrato’ entre sindicato e sindicalizados irá ainda albergar narradores de conteúdos patrocinados e argumentistas que desenvolvam o seu trabalho em qualquer plataforma online, entre elas YouTube, Instagram, TikTok e Snapchat. Estes novos profissionais destas novas redes vão juntar-se a 160 mil associados do sindicato SAG-AFTRA, refere a imprensa norte-americana.
Para a AFTRA, não há dúvida: trabalho é trabalho, tem de ser reconhecido e protegido, seja porque os criadores e influenciadores usam conteúdos patrocinados para complementar os rendimentos, seja porque a presença online é já um emprego de tempo inteiro.
A decisão foi tomada em fevereiro, após três anos de conversações com todos os parceiros sociais. A presidente do SAG-AFTRA vem agora justificá-la. “Todos os que trabalham, merecem proteção”, refere à revista norte-americana Teen Vogue. Gabrielle Carteris fala em apoio na assinatura de contratos, proteção dos direitos de imagem ou na salvaguarda do uso indevido de imagens das influenciadoras que, muitas vezes, começam a sua carreira ainda muito jovens e, por isso, ainda mais desprotegidas.
Segundo a responsável, os sindicalizados poderão ter acesso a pensão e os benefícios de saúde para todos os seus membros, e Carteris observa que, embora uma pensão possa não parecer imediatamente valiosa para jovens criadores de conteúdo, ela diz que os benefícios de saúde do sindicato foram extremamente relevantes para os influenciadores das redes sociais com quem falou.
