Agressões sexuais. Ex-agente de modelos e aliado de Epstein encontrado morto na prisão

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[Fotografia: Engin Akyurt/Pexels]

Jean-Luc Brunel, um ex-agente de modelos francês que trabalhou em estreita colaboração com o falecido bilionário americano Jeffrey Epstein, foi encontrado enforcado na sua cela, em Paris, na sexta-feira, 18 de fevereiro.

A procuradoria de Paris confirmou que Brunel foi encontrado morto na prisão de Santé. De acordo com o que está a ser avançado pela agência France Presse, foi aberta nova investigação para averiguar a causa da morte foi aberta.

O antigo aliado de Jeffrey Epstein, de 70 anos, foi acusado de abusos sexuais por várias ex-supermodelos, algo que ele sempre negou, e em junho de 2021 de “violação de uma menor de 15 anos”. Em dezembro de 2020, ele já tinha sido acusado de “estupro de menor de 15 anos” e “assédio sexual”.

Ele também foi considerado testemunha de atos de “tráfico de pessoas agravado, em prejuízo de vítimas menores para fins de exploração sexual”.

A sua morte encerra a acusação pública neste caso, a menos que outras pessoas estejam implicadas. Recorde-se que o nome de Jean-Luc Brunel apareceu em uma investigação dos Estados Unidos sobre o caso de Jeffrey Epstein, que também foi encontrado morto na cela em agosto de 2019.

Jean-Luc Brunel foi preso em dezembro de 2020 no aeroporto Charles de Gaulle quando estava prestes a voar para Dacar e foi preso após a acusação.

Epstein, um financeiro bilionário, foi acusado em julho de 2019 nos Estados Unidos de organizar uma rede de mulheres que explorou sexualmente entre 2002 e 2005 e que estilhaçou a coroa britânica, atingindo o príncipe André. Este, acusado de agressão sexual por uma alegada vítima – menor à data dos factos – acaba de chegar a acordo extrajudicial que pode chegar aos 14 milhões de euros, segundo avançou a imprensa inglesa.

Com agências