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Conheça a líder do país onde mulheres e homens têm de ganhar o mesmo

Percorra a galeria e fique a saber tudo sobre a nova primeira-ministra da Islândia. Ela é surpreendente [Fotografias: Facebook]
Tem 41 anos, é mãe de três filhos e é a segunda mulher chefe de governo na Islândia. A primeira foi Jóhanna Sigurðardóttir - que foi a primeira chefe de estado do mundo a assumir a sua homossexualidade - e ocupou o cargo entre 2009 e 2012. 
Há cerca de 20 anos foi estrela de um videoclipe da banda islandesa Band Gang e encarnou a personagem de mulher fatal (veja aqui o vídeo). Trabalhou com dois amigos que atualmente são figuras incontornáveis da cena musical do país: Barði Jóhannsson e Henrik Björnsson.
Jakobsdóttir formou-se em 1999, na Universidade da Islândia em literatura islandesa e francesa. É mestrada na mesma área com trabalho de investigação feito em torno do autor de livros policiais e de crime Arnaldur Indriðason. Ela é a irmã mais nova de gémeos, que estão formados e lecionam na área das humanidades, na universidade.
Antes de assumir o chefia do governo, Katrín teve outras funções governamentais: foi ministra da Educação, Ciência e Cultura (2009 e 2013), cargo que conciliou com o de ministra da cooperação nórdica.
A líder da aliança de Esquerda ambiental acabou de ser eleita para assumir o cargo de primeira ministra, no âmbito de uma coligação foram a 30 de novembro, com o Partido Independente e o Partido Progressivo

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Katrín Jakobsdóttir é a primeira-ministra da Islândia, o primeiro país do mundo a proibir, por lei, a prática da desigualdade salarial entre mulheres e homens.

Eleita há um mês, a líder do Movimento Esquerda-Verde, que governa o país numa coligação com conservadores e centristas, viu esta semana o nome do seu país nas bocas do mundo, desde que a 1 de janeiro deste ano passou a ser proibido, na Islândia, pagar mais aos homens do que às mulheres pelo desempenho da mesma função.

A lei, que foi aprovada ainda antes de Katrín Jakobsdóttir ser eleita, aplica-se a empresas com mais de 25 trabalhadores, que passam a ser obrigadas a obter um “certificado de igualdade de remuneração”, passado por um auditor externo e credenciado. As empresas com mais de 250 empresas têm de obter este certificado até ao final do ano, mas as mais pequenas podem fazê-lo até 2021.

Com 41 anos, casada e mãe, a primeira-ministra islandesa é uma das políticas com melhor reputação junto do eleitorado do país, em anos.

Na galeria acima fique a conhecer um pouco mais de Katrín, que até já foi estrela de videoclipes e na pele de uma femme fatale.