David Guillod, de 53 anos, voltou a ser detido esta quarta-feira, 28 de outubro. Na semana passada e entre os vários casos agora imputadas, uma “mulher, cuja identidade está protegida, acusou o produtor e gestor de talentos de a ter abusado sexualmente durante uma reunião”, afirmou fonte oficial da polícia em comunicado.
Já em junho último, o produtor tinha sido acusado de onze crimes referentes a violação e agressão sexual e apresentadas por quatro mulheres. Na ocasião, o produtor de filmes como, entre outros, Atomic Blonde e Tyler Rake, saiu sob fiança, mas novas denúncias de agressão sexual por parte de outras mulheres levaram agora a uma posterior detenção, segundo informou a polícia de Los Angeles, Estados Unidos da América.
Depois das acusações feitas a Harvey Weinstein, que foi condenado a 23 anos de prisão, Hollywood volta a estar no epicentro de casos de abuso mas que, com Guillod, se remetem a crimes cometidos posteriormente ao movimento #MeToo e a toda a onda de denúncia gerada pelo movimento.
Guillod enfrenta agora 15 crimes e o mais recente, segundo fontes policiais, terá ocorrido em outubro de 2018. Entre as acusações reportadas pelo jornal Los Angeles Times, o produtor é acusado de ter raptado e violado uma mulher em Santa Bárbara, EUA, e durante um seminário de negócios. Apesar das tentativas da agência noticiosa AFP, o advogado de Guillod não fez qualquer declaração até ao momento.
No site em que se apresenta, o gestor apresenta-se como um dos “,maiores e mais brilhantes gestores de talentos” e afirma ter ajudado a celebrizar personalidades como “Katie Holmes, Jennifer Lopez, Justin Long, Don Cheadle, Rachel McAdams”