Nuno Lopes nega ter “drogado e violado” guionista americana. “Sou etica e moralmente incapaz”

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[Fotografia: Pedro Granadeiro / Global Imagens ]

“Sou moralmente e eticamente incapaz de cometer os atos de que me acusam. Jamais drogaria alguém e jamais me aproveitaria de uma pessoa incapacitada, quer por excesso de álcool ou por influência de quaisquer outras substâncias. Nem hoje nem há 17 anos”. É com esta esta frase que o ator Nuno Lopes nega formalmente a acusação de ter drogado e violado, em 2006, a guionista norte-americana A.M Lukas.

Recorde-se que esta segunda-feira, 20 de novembro, Anna Martemucci processou o ator português acusando-o de a “drogar e violar” a 28 de abril de 2006, após um evento que terá tido lugar no quadro do festival de cinema norte-americano Tribeca.

[Fotografia A M Lukas/Imdb]
Ator confirma e revela ter sido contactado recentemente, “com surpresa e choque”, pelos representantes da alegada vítima, abordando esta acusação, que pode ser lida no original aqui. Uma carta na qual, refere Nuno Lopes em comunicado, que pedia que “propusesse uma quantia monetária para este caso acabar, e um pedido de desculpas”. “Rejeitei ambos”, afirma.

Na mesma nota à comunicação social, nesta terça-feira, 21 de novembro, o ator reitera que está de “consciência absolutamente tranquila, mas ciente das consequências gravíssimas que este caso representa”. “E de como a minha decisão de recusar um acordo confidencial e avançar publicamente para tribunal aporta consequências para a minha reputação quer pessoal quer profissional”, acrescenta.

“Quero deixar bem claro que refuto todas as acusações que me são feitas, que espero que este caso seja prontamente esclarecido e julgado justamente pelas autoridades competentes e que nunca terei medo de agir judicialmente contra qualquer pessoa que tente difamar o meu bom nome”, lê-se no mesmo comunicado enviado às redações, onde afirma ter ”o maior respeito e solidariedade por todas as vítimas de qualquer tipo de violência”.

Leia abaixo o comunicado do ator na íntegra:

“Apesar de prezar desde sempre a minha vida pessoal e ter optado por proteger a minha privacidade ao máximo, neste caso tenho a maior vontade de vir a público esclarecer e contar a verdade sobre esta história. No entanto, e contra os meus instintos, fui veementemente instruído pelos meus advogados americanos a abster-me de revelar todos e quaisquer detalhes sobre o processo movido ontem em Nova Iorque, que contém alegações com 17 anos, do tempo em que eu era estudante de representação em N.Y. em 2006.

Por enquanto, posso apenas dizer isto:

1. Recentemente recebi com surpresa e choque uma carta vinda dos Estado Unidos por parte dos advogados de A. M. LUKAS, a acusar-me de ter drogado e violado A. M. LUKAS há 17 anos, pedindo-me que propusesse uma quantia monetária para este caso acabar, e um pedido de desculpas.

Rejeitei ambos.

2. Sou moralmente e eticamente incapaz de cometer os atos de que me acusam. Jamais drogaria alguém e jamais me aproveitaria de uma pessoa incapacitada, quer por excesso de álcool ou por influência de quaisquer outras substâncias. Nem hoje nem há 17 anos.

3. Tenho o maior respeito e solidariedade por todas as vítimas de qualquer tipo de violência.

4. Estou de consciência absolutamente tranquila, mas ciente das consequências gravíssimas que este caso representa. E de como a minha decisão de recusar um acordo confidencial e avançar publicamente para tribunal aporta consequências para a minha reputação quer pessoal quer profissional.

5. Não obstante quero deixar bem claro que refuto todas as acusações que me são feitas, que espero que este caso seja prontamente esclarecido e julgado justamente pelas autoridades competentes e que nunca terei medo de agir judicialmente contra qualquer pessoa que tente difamar o meu bom nome.”