São altos, magros e espadaúdos, mas a nós engordam-nos. Não com água, que isso é para as outras 364 noites do ano: com espumante, lambrusco, champanhe, prosecco, frisante, qualquer um desde que alcoólico e com bolhinhas, são elas o primeiro fogo-de-artifício da noite de fim de ano. E com elas subimos nós, querida vertigem doce da meia-noite. Entre oitenta e nove cêntimos e uma renda de casa, porque é Delas serem também democráticas.
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