Sky está a contratar em Portugal e quer mais mulheres na equipa

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A Sky, uma das principais operadoras de televisão do Reino Unido, está a investir no seu centro tecnológico em Portugal e pretende contratar mais de 250 colaboradores no país. Das novas contratações, pretende-se que grande parte sejam mulheres. De modo a promover a integração do género feminino na área das tecnologias de informação, a empresa fechou uma parceria com a Portuguese Women in Tech.

“Enquanto organização e empresa a atuar neste mercado temos de garantir que não cedemos a preconceitos e estigmas, não escolhendo mulheres para serem líderes de uma equipa técnica porque elas vão engravidar e não vão poder ser líderes competentes ou ter menos disponibilidade. Cabe-nos a nós, enquanto empresas, não ceder a isso e fazer uma avaliação justa, reconhecendo o valor onde ele está, independentemente do género”, explicou ao Delas.pt Ana Silva, HR Manager da Sky em Portugal.

Apesar de a empresa ser britânica, a qualidade do trabalho que a equipa portuguesa tem desenvolvido leva a que o investimento em território luso seja cada vez maior.

“Quando este projeto arrancou o plano não era este. Aquilo que somos hoje e os planos que temos para o futuro são resultado do bom trabalho feito e do reconhecimento que encontramos na sede da SKY no Reino Unido. Aqui importa referir que existem diferenças culturais no que diz respeito à integração das mulheres neste mercado tecnológico. A SKY britânica está um pouco acima daquilo que é a nossa realidade neste tema”, afirmou a HR Manager da Sky em Portugal.

O número de mulheres a trabalhar na área das tecnologias em Portugal tem vindo a aumentar na última década. No entanto, segundo Ana Silva, ainda há um longo caminho a percorrer e a mudança tem de começar logo na formação, desde muito cedo.

As crianças, ainda na primária, são levadas a pensar que a matemática e as engenharias são coisas de menino e que as raparigas têm de se focar mais na área das letras. Tem de se começar a desmistificar a ideia de que existem áreas específicas para um determinado género, todos nós somos capazes em qualquer uma das áreas”, acrescentou Ana Silva.

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