
Depois de tantos anos a levantar as sobrancelhas, a cuidar delicadamente delas, a torná-las ordeiramente rebeldes e a carregá-las com tudo o que os genes nos deixaram, será que a nova moda agora vai ser vê-las a estreitarem ou mesmo a desaparecerem?
A vaga da descoloração dessa penugem do rosto já parecia ter atingido o seu ponto alto, por cá entre 2020 e 2022, e o caminho antecipava seguir no sentido mais cheio e carregado possível.
Porém, o styling da icónica gala da moda – cujos vestidos pode rever aqui -, que teve lugar na noite de segunda-feira, 6 de maio, em Nova Iorque, parece estar a ditar novas orientações. E trazem ares de anos 90 do século passado, quando as sobrancelhas hiperfinas faziam as fãs mimetizar a estética da vocalista dos No Doubt, Gwen Stefani, Christina Aguilera e a atriz Drew Barrymore. As arcadas evoluiriam logo para algo ainda mais impercetível e mais arqueado no início do milénio e Paris Hilton explicou como se fazia durante um longo período.
Depois de anos em que as sobrancelhas pareciam estar mais livres e soltas do que nunca, de volta ao seu estado natural (mas controlado), eis que a rigidez e o traço fino parecem estar de volta.
Para lá da atriz Zendaya, que parecia ter dois riscos desenhados, destaque para a cantora FKA Twigs ou a cantora e atriz Cynthia Erivo, que surgiram ambas quase sem supercílios na passadeira vermelha.
A cantora Doja Cat, que até depilou as sobrancelhas em direto nas redes sociais, em agosto de 2022 e tudo porque não gosta de cabelo, surgiu na célebre de gala que consagrou o blush vidrado nas maçãs do rosto, com pêlos sobre as arcadas dos olhos, mas a linha era bem fina. Estaremos preparados para este regresso? E queremos mesmo voltar a ‘sofrer’ com aquela dorzinha fina e aguda?