Três razões pelas quais a passadeira dos Óscares deixou de ser vermelha

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Passadeira dos òscares deixou de ser vermelha e passa a champanhe [Fotografia: Valerie Macon / AFP]

Tradicionalmente vermelha, a equipa criativa dos Óscares imprimiu um corte com a célebre red carpet e, nesta edição de 2023, mudou-a para tom champanhe, algo inédito desde 1961 e quando foi estendida pela primeira vez e para transmissão televisiva.

A decisão, segundo avançaram responsáveis da cerimónia a imprensa, prende-se com o facto de a chegada das celebridades estar a ser feita numa área coberta e não externa, o que permite criar mais luz.

Tal, considerou a líder da equipa criativa Lisa Love, pretendia imprimir sensação de alegria. “Escolhemos esta bela cor sienna, cor de açafrão que evoca o pôr do sol, já que é o pôr do sol antes da hora de ouro”, afirmou a responsável citada pela Associated Press.

O co-consultor do evento Raúl Ávila, também responsável pela icónica cerimónia anual da moda, a MET Gala, explicou que, apesar de os convidados começarem a chegar a meio da tarde, a opção permitirá parecer um evento noturno, mantendo contudo alguma luminosidade e contraste com o ambiente mais escuro. Mais luz e esperança, quiseram os responsáveis.

De entre os argumentos, nada como olhar para esta realidade juntando-lhe também a ironia. Foi o que fez o apresentador Jimmy Kimmel. “Acho que a decisão de usar um tapete champanhe sobre um tapete vermelho mostra como estamos confiantes de que nenhum sangue será derramado”, afirmou.