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25 livros com assinatura feminina a não perder nesta Feira do Livro

Percorra a nossa fotogaleria e fique a conhecer as obras com assiantura feminina que não pode perder nesta feira do livro.
'Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica', de Natália Correia (Ponto de Fuga): Na década de 60, a convite de Fernando Ribeiro de Mello, editor da Afrodite, Natália Correia organizou uma antologoia de poesia portuguesa erótica e satírica. Lançada em plena ditadura, a obra provocaria um escândalo e acabaria censurada e apreendida, com vários dos seus autores, e da própria Natália Correia, a serem julgados e condenados em tribunal plenário, num processo que se arrastou durante anos. Em abril deste ano a obra foi reeditada, pela primeira vez com as ilustrações originais de Cruzeiro Seixas, incluindo também novos textos introdutórios e reproduções de documentos.
'O Lívro das Tréguas', de Lídia Jorge (D. Quixote): A escritora portuguesa, conhecida sobretudo pelos seus romances, acaba de lançar o seu primeiro livro de poesia. A obra é uma seleção de 50 poemas que a autora escreveu e nunca publicou. "Espécie de autobiografia consentida", está dividida em cinco partes: 'Com a Origem', 'Com os Preceitos', 'Com os Factos', 'Com as Fábulas' e 'Com o Tempo'.
'As Crianças Invisíveis', de Patrícia Reis (D. Quixote): Depois de 'A Construção do Vazio'(2017), Patrícia Reis regressa com um novo romance sobre adopção, maus-tratos e abandono. A narrativa é construída a partir da história, e do olhar de M., uma criança que se habitua a ser devolvida por famílias sucessivas, que acaba por crescer numa instituição de acolhimento e cujo percurso,e as cicatrizes, seguimos até à idade adulta.
'O Relatório Hite', de Shere Hite (Bertrand Editora): Quarenta anos depois a Bertrand volta a editar, em Portugal, o 'Relatório Hite', da americana Shere Hite. Publicado originalmente em 1976, nos EUA, este livro pôs as mulheres a falarem de sexo, sem tabus, pela primeira vez, e apresentou resultados que levariam a uma mudança de paradigma e a uma verdadeira revolução sexual, no auge da segunda vaga do movimento feminista.
'Em Queda Livre', de Jennifer Weiner (Bertrand Editora): Allison Weiss poderia ser a nossa mãe, uma amiga, uma mulher que conhecemos ou mesmo qualquer uma de nós. Ela é a protagonista do livro 'Em Queda Livre, de Jennifer Weiner, autora bestseller do New York Times, e tal como muitas mulheres é a típica mãe trabalhadora que tenta conciliar a família com o trabalho. O livro foi editado em Portugal em abril deste ano e em breve poderá ler, no site do Delas, a entrevista com a autora.
'Mulheres Diáconos: Passado, Presente e Futuro', de Phyllis Zagano, Gary Macy e William T.Ditewig (Paulinas Editora): Phyllis Zagano é especialista em assuntos femininos na Igreja, investigadora e professora em Religião, nos EUA, e é esse conhecimento que é explanado neste livro, de leitura acessível a não-teólogos. A obra é constituída por três ensaios (três autores) que examinam o conceito de mulheres diáconos na Igreja Católica a partir de perspetivas históricas, contemporâneas e futuras. Leia aqui a entrevista com a autora.
'Eu Sou a Minha Poesia', de Maria Teresa Horta (D. Quixote): Esta antologia pessoal, editada em abril, reúne uma selecção feita pela autora dos poemas que considera serem os essenciais da sua obra. Um percurso poético, iniciado em 1960, de cunho marcadamente feminista e erótico, uma poesia de intervenção e desobediência, que dá voz ao imaginário e ao desejo da mulher e uma obra literária ímpar, que, pela sua atualidade, continua na vanguarda da poesia portuguesa.
'Kentukis', de Samanta Schweblin (Elsinore): Por duas vezes finalista do Prémio Internacional Man Booker, uma das quais este ano, a escritora argentina, de 41 anos, lançou rencentemente o seu quinto livro e segundo romance, 'Kentukis", que expõe os limites e os perigos de uma sociedade hipertecnológica, explorando os medos sociais do século XXI, numa história de 'voyeurismo' com contornos sombrios. Leia aqui entrevista com a autora.
'Jogos Cruéis', de Jodi Picoult (Bertrand Editora): É considerado um dos seus melhores livros, pelos fãs, e já está publicado em Portugal. 'Jogos Cruéis' conta a arrepiante e controversa história de como um homem pode ser condenado duas vezes por um crime de abuso sexual que supostamente não cometeu. Através de uma narrativa cheia de reviravoltas, Jodi Picoult leva o leitor a refletir sobre o poder da mentira e da sua capacidade de destruir a vida de pessoas inocentes.
'Sophia', de Isabel Nery (Esfera dos Livros): No ano em que se assinala o centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen, a Esfera dos Livros publica a primeira biografia da poeta, escrita pela jornalista Isabel Nery. Lançada no íncio de maio, a biografia traça o perfil e o percurso da eclética autora de poesia, literatura infantil, contos, ensaios e teatro, revisitando alguns dos lugares que mais a marcaram.
'Nunca Estamos Sós', de Laurinda Alves (Clube do Autor): No seu novo livro, Laurinda Alves, reconhecida jornalista e comentadora de temas relacionados com educação,incita-nos a encarar a vida com um olhar mais positivo, procurando em nós, nos outros e no mundo o poder resgatador da ação e a sabedoria de todos os que nos inspiram.
'Um Ateliê de Sonhos', Lucy Adlington (Topseller): Inspirado na história real das costureiras de Auschwitz, este livro segue o triste trajeto de Ella, judia, enviada para o infame campo de concentração nazi. Destacada para trabalhar no ateliê de costura do campo, é lá que conhece Rose. Ambas costuram vestidos para as guardas e para as mulheres dos oficiais. Um dia, Rose desaparece, deixando para trás a sua fita de seda vermelha, símbolo de esperança para as duas amigas e prisioneiras. Conseguirá Ella lutar sozinha e sobreviver?
‘O Processo Violeta’, de Inês Pedrosa (Porto Editora): No seu mais recente romance, a autora inspira-se na história real de uma professora americana que, nos anos 90, se apaixonou por um aluno adolescente, 22 anos mais novo, de quem engravidou. No livro de Inês Pedrosa a história passa-se no Portugal do final da década de 1980, entre Violeta, uma professora de 32 anos, e o seu aluno Ildo, de 14, filho de uma mãe solteira cabo-verdiana, e do qual engravida. O 'Insubmisso', novo jornal de uma elite em ascensão, perseguirá a história e descobrirá que o pai de Ildo é um cavaleiro tauromáquico aristocrata. Ao mesmo tempo que o escândalo se desenrola, Ana Lúcia, amiga de Violeta, sofre num silêncio absoluto, a sua violação por um outro aluno de 14 anos da mesma escola. Leia aqui entrevista com a escritora.
'Atrás da porta e outras histórias', de Teolinda Gersão (Porto Editora): O novo livro de Teolinda Gersão, recentemente galardoada com o Marquis Lifetime Achievement Award, é um regresso a um género frequente na obra da escritora: o conto. Neste caso, são mais de uma dezena de curtas histórias que prometem cativar o leitor, desvendando o melhor e o pior da alma humana, no registo intimista e simultaneamente fluido a que a autora nos habitou.
'Hotel Silêncio', de Auður Ava Ólafsdóttir (Quetzal): Jónas Ebeneser está no limiar dos 49 anos, é divorciado, heterossexual, sem relevância social ou vida sexual. Recentemente descobre que não é o pai biológico da sua filha, o que o faz mergulhar numa crise profunda. Ólafsdóttir mostra neste romance a capacidade de autorregeneração de um homem que redescobre um sentido para a vida através da bondade, ainda que partindo do desespero.
'Sobe a Maré Negra',de Margaret Drabble (Quetzal): Este título, publicado pela Quetzal, no início deste ano, corresponde à primeira obra da autora com edição portuguesa. O envelhecimento e a proximidade da morte são tratados com delicadeza, humor e até leveza neste romance da reconhecida escritora britânica. Leia a entrevista com a autora aqui.
'Leonardo da Vinci e as Mulheres', de Kia Vahland (Temas e Debates): A autora e historiadora da arte Kia Vahland dá-nos a conhecer que, séculos antes dos movimentos de emancipação femininos, Leonardo da Vinci desenvolveu na sua pintura a imagem da mulher moderna. Este génio universal, e criador da lendária Mona Lisa, revela, na sua arte, a mulher moderna como a contrapartida do homem, em plena igualdade. Segundo a historiadora, Da Vinci retratou as mulheres como o mundo ainda não as conhecia, inventando a imagem da mulher autónoma com ideias próprias, a mulher bela e autoconfiante mas também vulnerável que encara diretamente o homem a partir da tela.
'Tempestade de Guerra - Parte 1', de Victoria Aveyard (Saída de Emergência): No primeiro livro desta série da autora americana de literatura fantástica, a protagonista, Mare Barrow, aprende rapidamente que para vencer é preciso pagar um preço muito alto. Depois da traição de Cal, que praticamente a destruiu, Mare está determinada a proteger o seu coração e a continuar a lutar com os rebeldes para assegurar a liberdade de Vermelhos e sanguenovos.A jovem fará de tudo para derrubar o governo de Norta - começando pela coroa de Maven. Na primeira parte da conclusão desta extraordinária série, Mare terá de abraçar o seu destino e convocar todo o seu poder.
'Uma Gaiola de Ouro', de Camilla Läckberg (Suma de Letras). A nova obra da aclamada autora sueca de policiais é um romance destemido sobre uma mulher, Faye, que foi usada e traída, até tomar conta do próprio destino. Antes de desistir de tudo pelo marido, Jack, Faye era uma mulher forte e ambiciosa. Quando ele a trai, o seu mundo desmorona-se e ela perde tudo. É então que decide retaliar e levar a cabo uma cruel vingança.Uma história dramática sobre engano, vingança e redenção.
'Stranger Things: Mentes Inquietas', Gwenda Bond: "Se pensa que conhece a história da mãe de Onze, prepare-se para entrar no Mundo ao Contrário, nesta emocionante prequela da série de êxito estrondoso da Netflix, Stranger Things". Assim anuncia a editora o novo livro cujo lançamento antecede a estreia dos novos episódios da série, a 4 de julho. Na história que este livro conta, Terry Ives e Martin Brenner travam uma guerra diferente das que surgem no meio das tensões da década de 70. Aqui o campo de batalha é a mente humana.
'Devoção', de Patti Smith (Quetzal): Recentemente foi lançada também a edição portuguesa de mais um livro da lenda feminina do rock, Patti Smith. Editado originalmente em 2017, com o título 'Devotion', esta obra revela e explora o processo criativo da artista, inclui uma história de obsessão, antecedida por um ensaio, e registos biográficos que mostram a paixão da cantora pela escrita. No livro, Patti Smith partilha memórias das suas viagens literárias.
'Cinco Travessias do Inferno', de Martha Gellhorn (Tinta-da-China): As vivências no terreno da mítica repórter e viajante americana Martha Gellhorn chegaram, este ano, à coleção de Literatura de Viagens de Carlos Vaz Marques. O livro foge ao registo habitual deste tipo de obras, como se deduz, desde logo, pelo título. Nele são relatadas, ao longo de 380 páginas, as cinco "melhores horrorosas viagens" de Martha Gellhorn. Momentos vividos na China, Caribe, África, Rússia e Israel e que mostram que nem todas as viagens têm de correr bem para resultarem em ótimas histórias.
'Há Laranjeiras em Atenas', de Leonor Xavier (Temas e Debates): É mais do que um livro de viagens.'Há Laranjeiras em Atenas' é feita de acasos, circunstâncias, episódios, figuras, momentos de riso ou de desgosto, impressões de uma vida cheia. Um livro pessoal, escrito na primeira pessoa do singular, onde se misturam passado e presente.
'As Longas Noites de Caxias', de Ana Cristina Silva (Editorial Planeta). A autora de 'A Noite Não é Eterna' (Prémio Fernando Namora, em 2017) tem um novo romance, que coloca frente a frente duas mulheres de lados opostos, durante o Estado Novo. A temível "Leninha", agente e torturadora da PIDE, e Laura, a única mulher que resistiu às suas torturas. 'As Longas Noites de Caxias' é baeado numa história verídica, com algumas partes ficcionadas, como explicou a autora em entrevista ao Delas.pt, que pode ler aqui.
'A Filha Devolvida', de Donatella di Pietrantonio (ASA): Aos 13 anos, uma menina descobre brutalmente que não é filha do casal que a criou e é obrigada a abandonar o lar onde cresceu para ser devolvida à família biológica. Sem qualquer explicação. Naquela que é agora a sua casa, na aldeia, tem de partilhar um colchão com a irmã e o quarto com os três irmãos mais velhos, confrontando-se com a violência, a fome e costumes que lhe são incompreensíveis. Mas é na relação com eles que a jovem irá encontrar forças para começar de novo e construir a sua própria identidade.

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A primeira metade de 2019 tem sido profícua em lançamentos de livros com assinatura feminina. Autoras, nacionais e internacionais, dos mais variados géneros literários regressam com novos romances, ensaios, livros de viagens ou antologias. Há quem se estreie na poesia e quem apresente biografias há muito aguardas. Mas há também reedições que, pela importância e qualidade, nos a levam a celebrá-las como se fossem primeiros lançamentos. Selecionámos 25, que pode ver na galeria acima.

Pretextos, mais do que suficientes, para espreitar os descontos da 89.ª Feira do Livro de Lisboa, que abriu esta quarta-feira, 29 de abril, no Parque Eduardo VII, com um número recorde de 328 pavilhões, numa edição com mais espaços verdes, mais sustentável e inclusiva.

A esta edição, que decorre até 16 de junho, juntam-se 25 novos participantes, 32 novos pavilhões e mais 10 marcas editoriais. Mas há mais novidades: o aumento das “praças editoriais”, praças com pavilhões do mesmo grupo editorial, a abertura da zona do relvado central, com a criação de zonas ‘lounge’, para usufruto do público, pontos de carregamento de telemóveis e o fim do plástico, tanto nos sacos distribuídos pelas editoras, que serão de papel, como nos utensílios descartáveis da restauração, que são biodegradáveis, detalha a Agência Lusa.

A sustentabilidade está também em todo o percurso entre os corredores que este ano é forrado por piso feito a partir de 1.800 pneus reciclados, a ser usado nas próximas edições, que substitui a alcatifa.

Houve ainda uma preocupação acrescida com as pessoas com mobilidade reduzida, estando prevista a disponibilização de cadeiras de rodas e andarilhos, que estarão ao dispor de quem necessite, no pavilhão de informações da APEL.

Mantêm-se também as atividades para crianças diversificadas – como leituras, oficinas e a iniciativa “Acampar com Histórias”, com pernoita na Estufa Fria -, os espaços para bebés, o RefresCão, e a iniciativa Hora H, que continua com os descontos mínimos de 50%, em livros lançados há mais de 18 meses.

Mais informações sobre a programação e horários de funcionamento da feira neste link.