Perda de elasticidade, antirrugas, preenchimento da pele, rosto e ampolas. Cinco palavras que têm invadido a publicidade e que prometem, em gestos simples e rápidos do quotidiano, ajudar a desvanecer as marcas do tempo.
Da L’Oréal, à Liérac, passando, entre tantas outras, pela Babé ou pela Vichy, que potencialidades têm estes produtos e que diferença fazem face à multiplicidade de soluções, modelos, fórmulas de aplicação e preços existentes no mercado? “As ampolas têm algumas vantagens face aos cremes e séruns, mas uns não substituem os outros”, começa por avisar Filipa Diamantino.
Ao Delas.pt, a médica especialista em dermatovenereologia refere que “a principal vantagem das ampolas é conterem uma menor dose (para uma ou duas aplicações), muito bem protegida num pequeno frasco bem selado e assim o seu conteúdo esta bem resguardado da oxidação ou contaminação. Por este mesmo motivo não contém habitualmente conservantes aos quais as peles mais sensíveis poderiam reagir”.
L’Oréal
A especialista lembra, contudo, que, “uma vez abertas, têm que ser gastas num curto prazo para que não ocorra deterioração” e vinca que a utilização deve olhar para a composição do produto por forma a que “seja adequada ao tipo de pele”.
Embora variáveis, são soluções que de destinam a mulheres com, tendencialmente, mais de 35 anos e a preços que oscilam bastante entre si.
E a hidratação e a proteção solar
“A composição é variada consoante o fim a que se destinam”, explica Filipa Diamantino, que especifica: “São ricas em princípios ativos capazes de ter um efeito mais rápido por serem mais facilmente absorvidas pela pele”.
No entanto, e olhando para eventuais limitações que devem ser acauteladas, a dermatovenereologista argumenta que se trata de soluções que “são normalmente pouco hidratantes, a maioria não contém filtros solares, e portanto não dispensam a utilização de um creme e de um protetor solar de seguida”.
Vichy
Sobre a frequência, a médica ressalva ao Delas.pt que “há ampolas que podem ser usadas diariamente (uma a duas vezes por dia), outras que têm um efeito flash e é para serem usadas esporadicamente e ainda noutras as respetivas marcas advogam a sua utilização em ‘curas’ de um mês…Mesmo neste caso, são bem toleradas e não será necessário cuidados acrescidos depois”.
Babé
Apesar de ser um tratamento que pode ajudar a corrigir as marcas do tempo e a preencher rugas, a especialista sublinha que esta opção não é comparável a “tratamentos efetuados no consultório”. “Quando existem rugas profundas, por exemplo no sulco nasogeniano ou em volta da boca a sua correção só será conseguida com recurso a preenchimentos com ácido hialurónico. Ora esta é uma molécula muito grande e a que pele não tem capacidade para absorver, tem que ser injectada. No caso das rugas da testa e em volta dos olhos a correção é feita recorrendo à toxina botulínica”, esclarece
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