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Um caroço na mama impôs-lhe a urgência de marcar e fazer uma ressonância magnética, que até lhe traria, tendo em conta o resultado, boas notícias. Porém, uma médica “cuidadosa” foi além e encontrou, não naquele caroço, mas noutra parte da mama, um nódulo que poderia ter trazido outra realidade, bem mais dura, a Anabela Mota Ribeiro.
À boleia da Semana da Mama, que decorre na Alameda, em Lisboa até 30 de outubro, a jornalista e escritora, que lançou recentemente o livro O Quarto do Bebé, conta o seu testemunho pessoal com a doença, que debelou há quatro anos, e apela ao rastreio. “Descobri que tinha um cancro da mama assim: senti um caroço, fui fazer mamografia, não parecia ser nada. Mas, para dissipar todas as dúvidas, fiz uma ressonância magnética”, revela num testemunho que publicou esta terça-feira, 24 de outubro, na sua conta de Instagram. E prossegue: “Na ressonância, percebeu-me que o caroço, a que chamei grão de bico, que me levou a fazer o exame, não era de facto nada. Contudo, numa parte não palpável da mama, e não visível na ecografia, estava um nódulo de 1 centímetro, devia ter uns meses em mim, maligno. Se a médica não tem sido cuidadosa, ficava a crescer até à mamografia seguinte, e, provavelmente, o processo não teria sido tão ‘simples’.”
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Para Anabela Mota Ribeiro o diagnóstico atual não podia ser mais concreto: “O cancro mudou tudo na minha vida, tudo (O Quarto do Bebé parte deste abalo sísmico)”. Por isso, a escritora e jornalista usa a sua voz para “apelar ao diagnóstico, à vigilância sem tréguas ou facilitismos, à confiança na ciência” e pede ainda a todas as pessoas saudáveis que doem uma amostra de sangue, na Semana da Mama que está em curso, “para tentar compreender o que corre mal, quando corre mal”, afirma.