Na quarta-feira, 21 de novembro, uma mulher de nome Jane Doe acusou o ator Jamie Foxx, de 55 anos, de agressão sexual. De acordo com o relato, a mulher revela que tudo aconteceu num bar rooftop de Nova Iorque, no Catch NYC, em 2015, e que, contra a vontade dela, foi levada para um canto num bar onde terá sido tocada nas mamas e apalpada por dentro das calças.
Foxx começou por elogiar a mulher que agora o acusa com frases como “Uau, tem corpo de supermodelo” e “cheira tão bem”. Jane Doe acusa o ator de a ter pegado pelo braço, a levar para um canto isolado do bar lounge onde a terá apalpado por baixo de um top curto e de a ter masturbado com os dedos e ânus.
Um momento que, de acordo com o processo citado pela imprensa norte-americana, terá sido testemunhado por um segurança do espaço, mas que nada fez para interromper a alegada agressão sexual.
Tal como no caso do ator português Nuno Lopes, acusado esta semana de violação pela atriz, guionista e reliazadora norte-america A.M.Lukas, também o caso de Jamie Foxx chega a tribunal ao abrigo da lei que abriu no último ano e até esta quinta-feira, 23 de novembro, uma janela excecional para antigas vítimas e agressão sexual apresentarem queixa, em casos cujos factos já teriam expirado. Trata-se, então, do clausulado The Adult Survivors Act [Lei dos Sobreviventes Adultos, em tradução literal] .
No caso de Jane Doe, esta pede uma indemnização pela dor, sofrimento emocional, ansiedade e humilhação, bem como por tratamentos médicos a que teve de se socorrer e que, diz no processo, foram causados pela agressão sexual alegadamente perpetrada por Jamie Foxx, agora com 55 anos.