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Conselhos de especialistas para enfrentar novos dias de isolamento

[Fotografia: Istock]

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Os números não param de subir e as preocupações voltam a recair sobre a finitude dos recursos de saúde para enfrentar o número de contágios por Covid-19 em estado grave.

Numa altura em que as recomendações, em que algumas são polémicas e contestadas tendo em conta a moldura constitucional, certo é que os próximos dias ameaçam ser de recolhimento e de tempos passados mais em casa, como sucedeu em março, abril e maio em Portugal.

Tempos que isolamento que deixaram marcas e que para muitos foram de novas experiências, mas para outros foram de gestão complexa. Por isso, na promessa de novo confinamento, e nunca descurando a necessidade de pedido de ajuda, caso haja sinais, vários especialistas têm vindo a deixar estratégias para enfrentar um eventual período de recolhimento.

Fazer uma análise do primeiro confinamento

É importante olhar para o primeiro período que atravessou desta natureza e elencar o que de mais e menos agradável fez durante aquele compasso de tempo. É importante ressaltar o que há de mais positivo e replicá-lo, evitando o que a deixou mais em baixo. Ao site da revista francesa Madame Figaro, a psiquiatra Anne Giersch lembra que “este é o momento perfeito para fazer um balanço, fazendo uma lista do que funcionou e do que não deu resultado”. Encontrar uma atividade nova, online, uma nova prática física podem ser algumas soluções que podem ajudar.

Usar ferramentas online

Reencontrar-se com os amigos no online pode voltar a ser uma possibilidade e, essa, volta a estar disponível. Procurar novos grupos de pessoas que chegam por via de novos interesses em comum pode ser também um caminho possível para enfrentar dias de maior isolamento.

Evitar a sobrecarga emocional

É muito importante estar atento ao que se passa à sua volta, mas é ainda mais relevante olhar para os dados e para os contágios com moderação, sob pena de não conseguir pensar em mais nada. À publicação Madame Figaro, o psiquiatra Jean-Christophe Seznec vinca que “o excesso de informação aumenta o stress, especialmente porque às vezes retransmitimos tudo e seu oposto, o que não é nada tranquilizador”.

https://www.delas.pt/este-e-o-problema-de-dizer-quando-as-coisas-voltarem-ao-normal/lifestyle/909166/

Ter bons hábitos

Praticar exercício físico, ingerir uma alimentação equilibrada e, com menor exposição solar, admitir a possibilidade de integrar no seu dia, o consumo de vitamina D. Esta é uma das recomendações de Seznec. A estas, é importante ressalvar a necessidade de ter horários para dormir, procurar acordar à mesma hora e começar o dia como se fosse sair. Tal é importante para poder criar um corte com o facto de estar permanentemente em casa. Segundo a terapeuta familiar ao site Seventeen, B. Janet Hibbs, uma boa noite de sono – entre oito a dez horas- irá reduzir os sintomas de ansiedade.

Não esquecer de rir

Ainda que o caso não esteja para gargalhadas, há sempre momentos do quotidiano que podem ser olhados de uma outra perspetiva e pode mesmo procurá-los, por exemplo, num filme mais ligeiro. O humor é, por isso, uma ótima ajuda para enfrentar tempos mais sombrios. “Este é o melhor remédio possível para eliminar as emoções negativas”, refere Jean-Christophe Seznec ao referido site.