Moldura do rosto, o cabelo é um fator de extrema importância na hora de definir uma imagem mais leve ou mais pesada, mais nova ou mais velha. O corte toma, por isso, proporções relevantes neste processo, e a tinta escolhida pode reforçar ou prejudicar a imagem que se pretende.
Desta forma, tanto ou mais importante do que as tesouradas que opte ou não por dar nas melenas, a escolha da cor reveste-se de enorme importância. A decisão do tom não é, porém e por si só, absoluta, é relevante fazê-la de acordo com a tonalidade do rosto.
Assim, se o tom de pele é mais moreno ou está bronzeado, então as escolhas devem recair sobre tintas de cores quentes como o os amarelados em mel e girassol e o alaranjado pêssego. Caso se seja mais pálida, as cores mais frias como areia, baunilha e caramelo prometem ser, segundo especialistas auscultados pelo revista Io Donna do jornal italiano Corriere della Sera.
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Segundo o hairstylist Salvo Filetti ouvido pela referida publicação, a conjugação certa de cores e próximas entre si vão criar um “efeito de botox”, tornando “a pele mais brilhante, esbater e atenuar rugas e imperfeições, dando ao rosto uma imagem de frescura e de juventude”.
É por isso que a técnica de balayage acaba por ganhar crucial importância quando se pretende aquele objetivo. “É mesmo a mais indicada para obter o desejado efeito antienvelhecimento”, refere o especialista.
Mas há erros a evitar. De acordo com Filetti, tons mais escuros e a cobrir todos os brancos na zona dianteira podem tornar o rosto mais pesado do que o que se pretende. Por contraposição, é mesmo preciso evitar clarear de mais o cabelo. “Esta tendência vai deixar o cabelo muito seco e amarelo, acabando por se misturar com a pele”, analisa o hairstylist.