Gostava de ir a casa no Natal? Responda primeiro a estas questões

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Falta um mês para o Natal e todos nós sabemos que esta festividade não poderá ser como até então estávamos habituados. A pandemia da Covid-19 fez-nos pensar não só em nós como nos outros, e sabemos que grandes ajuntamentos acarretam grandes riscos.

Falamos, por exemplo, de ver os avós ou os tios mais idosos. Ou aquela prima que está dentro do grupo de maior risco. Custa pensar que a ceia de Natal este ano não será com a família toda junta, mas também sabemos que os tempos mais difíceis que passamos pedem também por esforços maiores.

E no que diz respeito à forma como encaramos o vírus e as medidas impostas pelo Estado, sabemos também que nem todas as pessoas olhem da mesma forma para o mesmo assunto. Existem, inclusive, familiares que estão a fazer com que as pessoas se sintam culpadas por não se irem juntar nesta festividade.

Se ainda não tomou uma decisão se vai passar ou não em casa o Natal, pois então veja abaixo algumas questões cujas respostas que devem fazer parte da sua decisão:

Está entre os grupos de risco?

Sabemos que existem algumas pessoas, como os idosos, que estão inseridos nos grupos de maior risco, sendo que ao apanharem a doença terão mais probabilidades de ser mais afetados pelo vírus. Você é uma dessas pessoas?

E as pessoas com quem irá estar?

A família com a qual se quer juntar tem outras pessoas de rico, que ao contraírem a doença possam ficam em estado muito grave ou morrer? É importante que pense se esse encontro de risco valerá ou não a vida de um ente querido.

Tem de viajar para muito longe?

Sabemos que os profissionais de saúde e especialistas aconselham o menor número possível de viagens desnecessárias. Viagens para vários pontos do país ou mundo equivalem também a uma maior probabilidade de apanhar ou transmitir o vírus.

Qual o transporte que vai utilizar?

Sabemos que o carro pessoal é, neste momento, a nível de transmissão de vírus, o método mais seguro para se deslocar. Aviões ou transportes públicos como autocarros ou comboios podem ser mais perigosos e exigir mais medidas de segurança. Analise os riscos e caso decida fazer a viagem, assegure-se de que toma todas as medidas de segurança necessárias!

Quantos casos de Covid-19 existem no local para onde vai?

É também importante analisar se o local para onde vai está ou não com um elevado risco de transmissão. Além do mais, esteja atenta às regras impostas nesse mesmo local, seja de quarentena obrigatória ou de livre circulação. Se os casos dessa região estiverem a subir, é mais um motivo para evitar essa deslocação.

Quantos casos de Covid-19 estão no local onde vive?

Para além de analisar o sítio para onde estaria a pensar ir, convém também entender qual o próprio risco que representa. Se a sua cidade ou vila estiver com muitos casos ativos, e com tendência a subir, isso poderá querer também dizer que tem um risco ainda mais elevado de propagar a doença para outros locais.

Quais as restrições de vigem desse local?

Atualmente, Portugal está dividido em quatro cores e categorias, consoante o risco de contaminação da doença em cada zona, por cada 100 mil habitantes. Embora algumas regras sejam obrigatórias em todo o território nacional, como a não circulação entre concelhos nos fins de semana grandes, existem outras regras que afetam apenas concelhos mais afetados, como horários de recolher obrigatórios. Fora de Portugal, casa país também tem as suas regras e restrições. Se está a pensar viajar, certifique-se que o faz de forma informada!

As festividades serão no exterior ou interior?

Sabemos que espaços fechados têm maior risco de propagação da doença. Conheça bem o local para onde vai, verificando se o jantar pode ou não ser feito ao ar livre ou num local que garanta um distanciamento social seguro para todos. Além do mais, pense também em toda a logística para que não sejam partilhados, em momento algo, pratos, copos ou outros utensílios idênticos.

Quantas pessoas fora do seu agregado familiar estarão presentes?

Sabemos que devemos diminuir as nossas interações ao mínimo possível, especificamente mantendo apenas relações profissionais e no agregado familiar. Pense em quantas pessoas estarão presentes no evento, avaliando os riscos desse mesmo ajuntamento e pensando também que cada pessoa tem também a sua vida e encontra-se com tantas outras pessoas que podem, por sua vez, trazer um risco maior para o contágio.

As pessoas vão fazer teste ou quarentena de antemão?

Uma das hipóteses para que as famílias se juntem de uma forma um pouco mais tranquila, ainda que sabendo que existem sempre riscos, é que todos os membros façam teste e quarentena nas semanas antes do evento. Assim, o risco poderá ser minimizado, ainda que exista sempre risco. Isso é fazível?

Este encontro fará bem à sua saúde mental?

Sabemos que o desejo por estar com a família é grande. Ainda assim, sabemos que momentos como beijos e abraços devem estar completamente fora da equação! Tem de pensar que é mais benéfico para si ver a sua família ou ficar constantemente nervosa se algo corre mal. Pense que, se tudo correr bem, esta situação acabará no próximo ano e que um encontro destes pode significar mais do que apenas um encontro. Analise bem os riscos e veja se compensa a preocupação de estar a colocar-se a si e aos seus em risco.

Que outras alternativas existem?

A internet tem sido fantástica em muitas coisas, embora preocupante noutras também. Neste caso em específico, sabemos que a internet é capaz de unir até as famílias mais distantes. Veja se há a possibilidade de fazer um jantar e uma festa virtual, em que todas as pessoas possam estar presentes.