Greve de fome não trava inquérito a Bruno de Carvalho, que já corre em Sintra

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[Fotografia: Instagram Big Brother TVI]

Bruno de Carvalho já tem inquérito em curso no Ministério Público e na sequência da denúncia por violência doméstica interposta pela comissão para a Cidadania e Igualdade.

Uma queixa que visa o ex-presidente do Sporting e o comportamento deste sobre a concorrente sobre a namorada, também participante do reality show, Liliana Almeida, que foi apresentada no domingo, 13 de fevereiro. Nessa mesma noite, os espectadores do Big Brother Famosos, da TVI, palco desta situação, escolheram expulsar o antigo dirigente desportivo.

Ao fim de cerca de 72 horas e cumprindo-se a lei, a entidade confirmou o andamento do processo e que “o mesmo corre termos na Secção Especializada Integrada de Violência Doméstica (SEIVD) de Sintra”, adiantou por escrito fonte oficial da Procuradoria Geral da República ao Delas.pt. Nesta fase, a nova secção deverá a fazer a “ponderação” das provas existentes, ouvir intervenientes e decidir.

Na quarta-feira, 16 de fevereiro, Liliana Almeida avançou a possibilidade de fazer greve de fome caso as queixas – e são pelo menos duas como avançou o Delas.pt não fossem retiradas. “Só me vejo a fazer uma coisa muita doida: que é uma greve de fome. Acredito que nos momentos de rutura, entregarmos mesmo o que temos de mais precioso, que é o nosso corpo e a nossa alma a uma causa, eu acho mesmo que trará sempre a alguma coisa”, afirmou a cantora no confessionário do Big Brother Famosos.

Mas conseguirá a ex-cantora dos Non Stop obter os seus intentos com esta tomada de posição? A resposta é “não”. Tratando-se de uma denúncia de um crime público, tal significa que pode ser interposta por qualquer pessoa ou entidade que não a vítima, não podendo ser, a partir do momento da submissão, retirada por ninguém. Ou seja, o caso tem mesmo de ser investigado.

“Este processo só pode ser interrompido de duas formas: pela falta de provas, levando ao arquivamento, o que não parece uma vez que há imagens; ou se a vítima pedir a suspensão provisória do processo, que é uma interrupção no caso e não um encerramento”, como explica um jurista e especialista em lidar com casos de violência doméstica ao Delas.pt.

Também Bruno de Carvalho tomou uma posição no mesmo dia, numa conferência de imprensa, que teve lugar em Lisboa. O empresário referia se a queixa que foi posta no Ministério Público sobre comportamento violento sobre a cantora que, diz Bruno de Carvalho, só soube “cinco minutos antes da gala começar, através da advogada”.

“Fui chacinado, porque não me caracterizo neste perfil!”, acrescentou, para acusar a produção da Endemol de “pressão inadmissível” sobre a ex-Non Stop. “A Lili teve, inclusivamente, de ir ao psicólogo com tanta pressão da produção. Passava a ideia que era um manipulador, mas era ao contrário, só a queria proteger!” Para Bruno de Carvalho, a “alegada manipulação” que fez no jogo “estava a dar audiências”.

“A determinada altura a produção não tinha vontade que a nossa relação continuasse, porque ela dava-se com mulheres. Obviamente recusei!” Bruno de Carvalho lamentou, ainda, “ter traído a namorada cá fora”, mas justificou com “a paixão pela Lili”.

O DJ garantiu, ainda, que a cantora quis sair nesta terça-feira mas foi ameaçada pelo Big Brother.“Eles preferem ter audiências com ela do que respeitar a decisão da Lili e o estado de Direito”.

Bruno de Carvalho revelou, ainda, que “há combinações com a produção”. “Disseram-me para fingir ciúmes do Kasha e da Lili, alinhei, pensei que era uma novela, mas depois percebi que as imagens que passaram cá para fora levou as pessoas a pensar que eu era ciumento!”