NOS Alive: Smashing Pumpkins e Thom Yorke foram as estrelas maiores do último dia

Este Dia Mundial do Rock, comemorado no sábado, foi bem representado no NOS Alive pela banda norte-americana de rock alternativo The Smashing Pumpkins. Os membros fundadores da banda – James Iha, Jimmy Chamberlin, Jeff Schroeder e Bill Corgan – vieram a Lisboa apresentar o novo álbum Shiny and Oh So Bright, Vol. 1 / LP: No Past. No Future. No Sun, editado no final do ano passado e que os juntou, 18 anos depois.

Sarabande foi a música que escolheram para cumprimentar os festivaleiros, seguindo-se Siva, Zero e Solara, mas foi com Bullet With Butterfly Wings que os vozes do público se fundiram com a banda.

Para fechar o concerto que durou cerca de duas horas e teve um alinhamento igual ao do espetáculo dado no Mad Cool Festival, em Madrid, há dois dias, a banda escolheu Today.

Thom Yorke foi o grande protagonista do Palco Sagres

Enquanto o concerto de The Smashing Pumpkins decorria, na outra ponta do recinto do festival do Passeio Marítimo de Algés, Tom Yorke, vocalista dos Radiohead, subia ao palco com o seu produtor Nigel Godrich e o artista visual Tarik Barri.

Durante o espetáculo cantou várias das músicas que tem lançado a título individual: The Eraser, Tomorrow’s Modern Boxes e Amok, sem esquecer também Interference, Harrowdown Hill e Cymbal Rush.

Bon Iver: uma hora e meia de lágrimas e sorrisos

Perante a maior moldura humana dos três dias de NOS Alive, Justin Vernon, o vocalista dos Bon Iver, subiu ao palco com barba, de phones nos ouvidos e guitarra na mão. Como já era esperado fizeram um espetáculo equilibrado entre músicas recentes e outras mais antigas. Foi mesmo com estas últimas, das quais fizeram parte Blood Bank e Skinny Love, que o público soltou a voz e levantou os telemóveis.

O mais impressionante de todo o espetáculo foi ver, entre a plateia, pessoas de várias faixas etárias, de miúdos a graúdos, a chorar com as músicas mais sentimentais dos Bon Iver.

The Gift abriram palco principal e cantaram no meio do público

Coube à banda portuguesa The Gift a honra de dar o primeiro concerto do Palco NOS no último dia de festival. Apresentaram o seu mais recente single, Verão, e cantaram músicas como Fácil de Entender, Clinic Hope e Music.

Na reta final do espetáculo desceram do palco, levaram um piano para o meio da multidão e cantaram, entre o público, o êxito Primavera. “Isto é que é um verdadeiro concerto intimista”, disse Sónia Tavares enquanto caminhava entre os festivaleiros.

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