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#PowerWomen As mulheres que se destacaram em 2017

Percorra a galeria e fique a conhecer as mulheres que fizeram a diferença, começando, claro está, pelas anónimas portuguesas que foram várias vezes ao longo de 2017 para as ruas, para lutarem pelos direitos das mulheres, para gritarem contra o acórdão polémico que desculpabilizava a violência doméstica e em nome de todas as que morreram às mãos dos companheiros (até novembro, contavam-se 18)[Fotografia: Filipe Amorim/Global Imagens]
Theresa May: A primeira-ministra britânica reconfirmou o seu mandato como chefe de Estado com as eleições antecipadas de junho e numa operação em que os críticos afirmaram que tinha por objetivo reforçar o poder para negociar o Brexit (processo de saída do Reino Unido da União Europeia), mas também para poder calar as vozes opositoras. Mas há muitas mais mulheres no novo xadrez político britânico, recorde-as aqui. [Fotografia:Reuters]
Hillary Clinton: Apesar de ter perdido as eleições em 2016, a antiga secretária de Estado norte-americana e primeira-dama não se calou. Tem sido uma das vozes que mais se tem oposto a [Donald] Trump e tem pugnado pelos direitos das mulheres. Em 2017, escreveu um livro onde revelou como superou a derrota. Reveja os principais citações da obra aqui. [Fotografia: Reuters]
Angela Merkel: Em setembro, a chanceler alemã voltou a ganhar novo mandato nas legislativas, após 12 anos a liderar o país. Tem, contudo, um desafio pela frente, o de lidar com a extrema-direita Alternativa para a Alemanha, a terceira força política que emergiu destas eleições e conquistou um lugar de relevo no Bundestag. [Fotografia: Reuters]
Taylor Swift: Em agosto, Taylor Swift vencia, em tribunal, David Mueller, o radialista da estação KYGO-FM, de 55, que acusava de a ter assediado sexualmente, em 2013. Os juízes decidiram que Mueller teria de indemnizar Swift em um milhão de dólares (850 mil euros). A cantora dizia ao mundo que, afinal, o assédio podia ser punido. [Fotografia: DR]
Alyssia Milano: Dez dias depois das primeiras revelações contra o poderoso produtor de Hollywood, Harvey Weinstein terem vindo a público, a atriz Alyssa Milano foi quem pediu a todas as mulheres que tinham sido assediadas ou agredidas sexualmente para replicarem o #MeToo nas suas páginas. Objetivo: dar a ideia da magnitude do problema. Estávamos a 15 de outubro e o mundo feminino mudou nesse mesmo dia, um pouco por toda a parte. [Fotografia: Facebook]
Meghan Markle: Atriz, norte-americana e divorciada é a noiva do príncipe Harry. A chegada dela à casa real britânica vem protagonizar uma modernização a que a instituição se está a submeter. Em pouco mais de um mês, Markle já provou por que pode pertencer à família da rainha Isabel II e, tal como a cunhada Kate Middleton, é já um fenómeno económico. [Fotografia: Reuters]
Catarina Marcelino: Foi também em outubro que, fruto de uma remodelação ministerial, Catarina Marcelino deixou a pasta da Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade. Uma decisão que não foi tomada por vontade própria – conforme anunciou na sua página Facebook -, mas cuja saída foi lamentada por muitos. Esta responsável política liderou o processo das quotas nas empresas e nos organismos do Estado, as questões da intersexualidade, trabalhou também o assédio e a igualdade salarial. [Fotografia: Global Imagens]
Graça Fonseca: Em agosto e em entrevista ao Diário de Notícias, a secretária de Estado da Modernização Administrativa assumia a sua homossexualidade, numa atitude sem precedentes em Portugal. Fazia-o, afirmou então, como declaração política: “(…) as pessoas afirmarem publicamente que são homossexuais, não há muito quem o tenha feito. E acho que isso é importante. E há duas razões para eu achar importante dizê-lo”. Leia todo o testemunho aqui. [Fotografia: Global Imagens]
Madonna: Portugal já estava na moda, mas com a vontade de a Rainha da Pop se mudar para território nacional, muito mudou na forma como exteriormente é visto o país. [Fotografia: Instagram]
Assunção Cristas: A líder dos centristas tem dado que falar. Conseguiu um segundo lugar na corrida para a Câmara de Lisboa, o melhor resultado alguma vez conquistado pelo CDS-PP para esta edilidade em eleições autárquicas. Ainda no mesmo mês de outubro, Cristas pôs o governo à prova, apresentando uma moção de censura com base nas tragédias dos incêndios que assolaram Portugal em 2017 e que causaram mais de uma centena de mortes. [Fotografia: Reinaldo Rodrigues/Global Imagens]
Nadia Piazza: Esta jurista perdeu o filho menor nos incêndios de Pedrógão Grande, a 17 de junho. Vencida pela tragédia, mas não pela dor, esta mulher decidiu transformar a tristeza em ação e pôs mãos à obra. Piazza criou a Associação de Vítimas dos Incêndios de Pedrógão Grande para suprir, na medida do possível, os danos causados pelos incêndios mais mortais de sempre, em Portugal.[Fotografia: Global Imagens]
Mariana Mortágua: A deputada continua a destacar-se no trabalho que tem desenvolvido no Bloco De Esquerda. O antigo coordenador do partido, Francisco Louça, até admite que ela venha a ser ministra das Finanças. Ela não comenta [Fotografia: Reinaldo Rodrigues/Global Imagens]
Maria João Carioca: Esteve na administração da Caixa Geral de Depósitos, foi para a presidência executiva da Bolsa de Lisboa e, este ano, regressou à casa da partida para ser uma das administradoras do banco público [Fotografia: Gustavo Bom/Global Imagens]
Manuela Ferro: Esta portuguesa está no Banco Mundial desde 1994 e é, desde 1 de julho deste ano, vice-presidente da Política de Operações. [Fotografia: Banco Mundial]
Mónica Ferro: Em fevereiro, a professora universitária assumia o cargo de chefe da representação regional do Fundo das Nações Unidas de Apoio à População, em Genebra. A escolha, afirmava o governo, “constitui justo reconhecimento de um relevante percurso profissional e dedicação às questões da população e do desenvolvimento, em particular as relativas às mulheres e aos jovens”. [Fotografia: Reinaldo Rodrigues/Global Imagens]
Uma avó que aceita procriar pela filha: Uma anónima que merece todo o mediatismo. A primeira família a recorrer à maternidade de substituição, 'barriga de aluguer' no senso comum, vai contar com uma avó que irá engravidar pela sua filha, que não pode. Em dezembro, o caso já teve luz verde dado pelas entidades competentes. [Fotografia: Shutterstock]
Brigitte Macron: Mulher do presidente francês, Emmanuel Macron, e primeira-dama, merece um lugar de destaque nesta lista pela forma como lidou com as críticas relativas à sua relação com um homem muito mais novo. Protagonizou, seguramente, uma libertação para muitas mulheres. Saiba porque é que a idade ainda é uma pergunta. [Fotografia: Reuters]

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Seja pelo simples poder mediático que têm, seja pela diferença que podem fazer – e fizeram este ano – em Portugal e no mundo, eis 17 personalidades nacionais e internacionais que marcaram 2017.

Uma lista desta natureza é sempre curta e arrisca-se a deixar outras mulheres que, com a sua força, abnegação e crença, mudaram a realidade em que vivem. Mas este é apenas um pequeno passo para lembrar celebridades, mas também anónimas que não se esqueceram dos outros.

Imagem de destaque: Global Imagens