Prada também vai deixar de usar peles de animais

Notícias Magazine

A Prada é mais recente marca de moda de luxo a anunciar que vai abolir as peles e pelo de animais na confeção dos seus artigos. A medida entra em vigor a partir de 2020.

“Como parte do Grupo Prada, a Prada anunciou, em colaboração com a Fur Free Aliance, que não vai usar mais peles de animais nas suas criações e nos seus novos produtos, a começar com as coleções de mulher Prada Primavera-Verão 2020“, anunciou a marca italiana esta quarta-feira, 22 de maio.

 

A Prada junta-se assim a outras casas de renome que fizeram anúncios semelhantes recentemente, como a Burberry ou a Chanel, que em 2018 disse que iria deixar de usar peles de espécies exóticas, numa altura em que cada vez mais insígnias de moda – da Alta-Costura ao mass market – apostam na sustentabilidade para chegar a consumidores cada vez mais exigentes, e comprometidos, com os direitos laborais, ambientais e proteção dos animais, no âmbito dos processos de confeção das peças de roupa que usam.

Há também cidades, como Los Angeles e São Francisco, que decidiram mesmo proibir a venda de peles de animais.

No caso da Prada esta decisão significa abandonar, por exemplo, peles de coelho, raposa e viso, materiais recorrentes nas suas coleções, ao longos dos anos, e símbolos de luxo. Mas a marca parece estar preparada para esta mudança, passando a focar-se em “materiais inovadores”, que lhe permitam “explorar novos limites” criativos, na buscar por “produtos éticos”, como afirmou em comunicado de imprensa Miuccia Prada, diretora criativa da Prada e neta do fundador, Mario Prada.

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