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UNICEF pede libertação de crianças-soldado

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Todos os dias os direitos das crianças são violados no Sudão do Sul, em África. Através do Grupo de Trabalho das Nações Unidas Monitoring and Reporting Mechanism (MRM) a UNICEF tem registado o recrutamento por grupos armados, homicídios, mutilações, ataques contra escolas e hospitais, violações e raptos. Estima-se que desde 2013, altura em que começou o conflito no país, os agentes armados já tenham recrutado 16 mil crianças. Desde o início deste ano foram mais de 650. Na luta pelo bem-estar das crianças, a organização pede agora o “fim imediato do recrutamento de crianças e a sua libertação incondicional por parte dos agentes armados” do Sudão do Sul.

Mabior Garang, antigo ministro da Irrigação do Governo de Unidade Nacional e atual presidente do comité de informação da oposição armada leal ao líder rebelde Riek Machar, afirmou na quinta-feira que a fação rebelde está satisfeita com a decisão do Conselho de Segurança de aumentar a força de paz da ONU no país. Apesar desta garantia e de já ter existido um compromisso político para colocar um ponto final no recrutamento de crianças-soldado, a UNICEF não tem dúvidas de que os mais pequenos continuam a ser usados para combater.


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“O que todos nós tínhamos sonhado para as crianças deste jovem país tornou-se um pesadelo. No atual período extremamente precário da breve história do Sudão do Sul, a UNICEF teme que possa estar iminente um aumento exponencial do recrutamento de crianças”, revelou Justin Forsyth, adjunto do diretor executivo da UNICEF, depois de ter visitado o Sudão do Sul.