A antiga embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas Nikki Haley afirmou na convenção republicana que os EUA “não são um país racista“ e atacou a política externa do candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden.
“Em grande parte no Partido Democrata, agora está na moda dizer que os Estados Unidos são racistas. Isso é uma mentira. Os Estados Unidos não são um país racista“, disse na segunda-feira, 14 de agosto, aquela que foi também ex-governadora do estado da Carolina do Sul.
Filha de imigrantes da Índia, Nikki Haley reconheceu que a sua família “enfrentou discriminação e dificuldades, mas os meus pais nunca cederam ao ressentimento e ao ódio”, acrescentou explicando a história de sucesso da sua família.
Nikki Haley foi a primeira embaixadora do governo de Donald Trump nas Nações Unidas. Após dois anos no cargo, renunciou quando surgiram rumores de que iria concorrer à Casa Branca no futuro, sendo que agora o seu nome figura entre os potenciais candidatos presidenciais republicanos em 2024.
Num discurso na Convenção Nacional Republicana, a Nikki Haley disse que foi “a honra da sua vida” ser embaixadora nas Nações Unidas e criticou os democratas e o seu candidato, Joe Biden, ao nível da política externa.
Por outro lado, defendeu que a Organização das Nações Unidas é o lugar onde “ditadores, assassinos e ladrões denunciam os Estados Unidos”.
“As Nações Unidas não são um lugar para os fracos. É um lugar onde ditadores, assassinos e ladrões que denunciam os Estados Unidos e depois estendem a mão e pedem que paguemos as suas contas“, disse, sustentando que Donald Trump pôs fim a isso.
“Joe Biden é bom para o Irão e para o Estado Islâmico, ótimo para a China comunista e é uma bênção para todos os que desejam que os Estados Unidos se desculpem, se abstenham e abandonem os seus valores”, afirmou.
A Convenção Nacional Republicana começou esta segunda-feira, durante a qual será oficializada a nomeação de Donald Trump como candidato do partido à reeleição nas eleições de novembro.