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Michelle Obama e Sharon Stone atacam Donald Trump

[Fotografia: Instagram]

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Nos Estados Unidos da América, a pandemia provocada pelo novo Coronavírus já atingiu mais de cinco milhões de pessoas e já provocou mais de 170 mil mortes. Com os dados a piorarem de dia para dia, a população norte-americana tem vindo a revoltar-se contra o atual presidente dos EUA, Donald Trump, por este não adotar as devidas medidas de segurança para travar a doença.

Com as eleições presidenciais norte-americanas a serem realizadas a 3 de novembro, várias personalidades têm falado contra o Donald Trump, destacando que este não é o presidente indicado para o país.

Depois de Kamala Harris ter sido anunciada como a escolha de Joe Biden para ser vice-presidente em caso de vitória à Casa Branca, várias celebridades mostraram o seu apoio através de publicações feitas nas redes sociais.

Mas agora, a ex-primeira-dama Michelle Obama criticou Donald Trump de forma inédita na campanha eleitoral americana. “Donald Trump é o presidente errado para o nosso país”, disse, ao discursar em defesa da eleição do democrata Joe Biden na abertura da Convenção Nacional Democrata, na noite de segunda-feira, 17 de agosto.

Nos EUA, os ex-presidentes não têm o hábito de criticar os antecessores. Tampouco ex-primeiras-damas. Mas Michelle Obama, com alta popularidade entre os norte-americanos, fez um duríssimo discurso contra o atual presidente.

A autora do livro Becoming: A Minha História lembrou que Donald Trump divide o país, perdeu no voto popular em 2016 e não está à altura do cargo. Após dizer que este era o presidente errado para os EUA, Michelle Obama afirmou que “ele teve todo o tempo para provar que poderia fazer o trabalho”, mas essa missão estaria além da capacidade do republicano.

“Se temos alguma esperança de acabar com este caos, temos de votar no Joe Biden como se a nossa vida dependesse disso“, afirmou, acrescentando que “ele [Trump] não está à altura do momento. Ele simplesmente não consegue ser o que precisamos que fosse por nós”.

Segundo Michelle Obama, “o que está a acontecer no país não é correto, não é o que queremos ser”. A antiga primeira-dama alertou os norte-americanos sobre o risco de reeleger Donald Trump: “se pensa que as coisas não podem piorar, confie em mim. Elas podem e vão piorar, se nós não fizermos uma mudança nestas eleições”.

Mas as críticas duras a Donald Trump não pararam em Michelle Obama, também a atriz Sharon Stone utilizou as suas redes sociais para criticar o atual governo quanto à sua resposta à pandemia da Covid-19.

A irmã da atriz de 62 anos, doente crónica de Lúpus, foi diagnosticada com Coronavírus e está a lutar pela vida, sendo que a sua avó já morreu devido à doença.

“A minha irmã Kelly, que já tinha Lúpus, tem agora Covid-19. Um de vocês que não usam máscara fez isto”, escreveu a estrela na sua conta de Instagram no passado domingo, 16 de agosto.

Lúpus é uma doença autoimune sem cura que causa inflamações e inchaços no corpo e que, por afetar o sistema imunitário do portador, está na lista de enfermidades potencialmente fatais se conjugada com a infeção por Covid-19.

Na publicação é possível ver um quarto totalmente equipado para lidar com casos de Coronavírus e pessoal médico vestido com equipamentos de proteção individual.

Sharon Stone, que tem vindo a fazer vários apelos nos últimos meses para que as pessoas usem máscaras, volta a fazê-lo na publicação: “usem uma máscara! Por vocês e pelos outros. Por favor”.

Numa outra publicação, a artista aproveitou também para apontar o dedo às autoridades de saúde, denunciando que os enfermeiros a tratar da sua família não podem ser testados à Covid-19 por não existirem testes para profissionais de saúde naquele estado, e às autoridades locais, que não têm respondido aos seus apelos.

A atriz termina a publicação sugerindo que a responsabilidade pelas dificuldades no combate contra a Covid-19 recaem sobre o governo de Donald Trump, apelando ao voto nas eleições presidenciais norte-americanas em novembro.

Sharon Stone explicita o seu apoio aos candidatos democratas, Joe Biden e Kamala Harris, pedindo aos seus seguidores para não votarem “num assassino”, numa alusão ao atual presidente.