Publicidade Continue a leitura a seguir

Estas mulheres assinam o que de melhor se faz em Portugal

Maria Teresa Horta: Em Novembro de 2016, o ‘The Guardian’ dedicou a sua secção ‘Poem of the Week’ à escritora portuguesa. ‘Poema’, o texto da autora escolhido pelo jornal britânico, foi publicado na sua versão original, em português, e na versão em inglês, traduzida por Lesley Saunders. Frequentemente, a poetisa e co-autora, com Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, utiliza a sua página do Facebook para publicar poemas. O mais recente é de 1 de Maio. (Fotografia: Gonçalo Villaverde / Global Imagens)
Teolinda Gersão: A 1 de março, recebeu o Prémio Vergílio Ferreira 2017, pela sua obra. Mais um, na sua prolífica carreira. A escritora, nascida em Coimbra em 1940, tinha 41 anos quando publicou o seu primeiro livro, “O Silêncio”. Desde então, vem somando distinções às obras que tem lançado. Numa entrevista de carreira e de vida que deu ao 'Delas.pt', Teolinda Gersão fala sobre os prémios, os livros, a família e os netos, o envelhecimento e a condição feminina. Leia aqui.(Fotografia: Gerardo Santos / Global Imagens)
Isabela Figueiredo: Em 2016, lançou um dos melhores livros do ano para a crítica especializada. 'A Gorda', título da obra figurou em todos os tops nacionais do género, traça, a partir da personagem Maria Luísa e da sua vida, um retrato de uma geração que atravessou o Portugal dos anos 80 e 90, do século XX. Este fim-de-semana, o jornal espanhol 'El País' inclui o seu livro 'Caderno de Memórias Coloniais' na lista de num dos mais importantes da literatura portuguesa deste novo século. (Fotografia: Vasco Neves)
Mia Rose: Há 10 anos, publicou o primeiro vídeo no YouTube, a cantar uma versão de 'Beautiful Disaster', de Kelly Clarkson, e em pouco tempo tornou-se na artista com mais subscrições em Portugal e no Reino Unido. O sucesso foi tal que, em 2010, lançou o livro 'Mia Rose – 15 passos para ser uma estrela na música'. Desde então, fez várias coisas: foi protagonista da série da TVI 'I Love It', deu voz a filmes de animação e criou um blog de moda. Mas é em 2017 que concretiza um dos seus maiores sonhos: lançar o primeiro álbum de originais, onde é intérprete e compositora. Talvez por isso diga que este disco é o seu bebé, como confessou em entrevista ao 'Delas.pt', que pode ler aqui. (Fotografia: DR)
Luísa Sobral: É a autora do assunto do momento, afinal concebeu o tema 'Amar Pelos Dois', que na voz do irmão, Salvador Sobral, foi o mais votado no Festival Eurovisão, dando a vitória a Portugal pela primeira vez, em mais de 60 anos de participação. Mas Luísa Sobral não é uma ilustre desconhecida. A cantora e compositora já vai no quarto álbum de originais. ‘Luísa’, o seu quarto disco, foi lançado em 2016, depois de ter sido mãe. O registo foi o pretexto para uma conversa com o 'Delas.pt'. Leia, ou releia, a entrevista aqui. (Fotografia: Adelino Meireles / Global Imagens)
Inês Pedrosa: É uma das maiores escritoras portuguesas e, em 2016, lançou um novo livro, 'Desnorte'. Este é o 20.º título de uma carreira, que começou com prosa para crianças. Inês Pedrosa, que em tempos passou pela imprensa e pela direção da Casa Fernando Pessoa, hoje vive apenas dos livros. Diz que não existe literatura feminina e que, aos 53 anos, ainda não se sente tão livre quanto gostaria. Leia mais aqui.(Fotografia: Gerardo Santos / Global Imagens)
Capicua: A rapper portuense conquistou o prémio Prémio José da Ponte, da SPA, dedicado a jovens autores, pelo seu trabalho livro-CD “Mão Verde” (2016). O mesmo projeto foi pretexto para uma conversa com o Delas.pt, onde Capicua explica como nasceu esse trabalho dedicado ao público infantil. Agora, a cantora está de volta ao 'mundo dos adultos”, com Língua Franca, uma parceria com outros rappers. (Fotografia de Rui Oliveira / Gtros lobal Imagens)
Rita Redshoes: 'Her', disco que a cantora lançou em 2016, marcou uma nova fase da sua carreira. Num trabalho consideravelmente feminista, Rita Redshoes arriscou escrever e cantar alguns temas em português, gravar com produtores internacionais que admira e expôr algumas das inquietações que lhe iam na alma. Talvez por isso, tenha confessado ao 'Delas.pt' que hoje se idealiza menos e é muito mais real.(Fotografia: DR)
Luísa Costa Gomes: Há 20 anos, Luísa Costa Gomes escreveu uma peça de teatro sobre uma menina que questionava as questões de género, através dos papéis sociais atribuídos a raparigas e rapazes. 'Vanessa Vai à Luta' voltou aos palcos, em 2017, no Teatro da Trindade. Por que é que o texto ainda se mantém atual foi o que autora nos explicou numa entrevista, onde mostrou que, tal como Vanessa, não tem medo de dizer o que está mal e o que acha que podia ser feito.(Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens)
Rita Guerra: Em outubro, celebra 50 anos de vida, 33 dos quais de carreira. Começou por cantar em bares e hoje atua em algumas das salas mais prestigiadas do país. Além da música, é apaixonada por motores e pela adrenalina da velocidade, e admite, em conversa com o 'Delas.pt' que se vê como camionista, a percorrer as estradas do país e a cantar de lés a lés. Uma entrevista de vida que pode ler neste link. (Fotografia: Leonardo Negrão/Global Imagens)
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada: As autoras dos livros “Uma Aventura” não param. Depois de, em 2016, terem publicado o número 58 da coleção – com 'Uma Aventura na Madeira' – este ano lançaram mais um: 'Uma Aventura em Conímbriga' e preparam-se para fazer a conta certa e chegar, em breve, à história número 60, com 'Uma Aventura no Palácio das Janelas Verdes'. Numa conversa recente com o 'Delas.pt', as autoras imaginam onde estariam as personagens se tivessem crescido ao longo dos anos de existência da coleção. Com muitos dos seus livros incluídos no Plano Nacional de Leitura, falam sobre o papel dos livros infanto-juvenis na formação dos mais novos e da educação em Portugal. Leia mais aqui: (Fotografia: Gustavo Bom/Globalimagens)

Publicidade Continue a leitura a seguir

A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) assinala, esta segunda-feira, 22 de maio, o Dia do Autor Português, que coincide com o 92.º aniversário da cooperativa.

Para assinalar as duas efemérides, a SPA atribui vários prémios, entre eles o de consagração de carreira, que distingue, este ano, o maestro António Victorino d’Almeida. O prémio é justificado pelas “seis décadas de carreira como compositor, escritor, realizador de cinema e grande comunicador televisivo, com amplo e merecido reconhecimento do público e da crítica”, refere a SPA na sua página oficial.

A lista prossegue com outras distinções, dominada por homens e a apenas com duas mulheres: Maria João Pires e Tonicha.


O Delas.pt assinala o Dia do Autor Português, lembrando algumas das melhores autoras nacionais, das mais diversas áreas. Veja quais na nossa fotogaleria.


Além do prémio de consagração de carreira, neste dia, a SPA atribui também as medalhas de honra a António Arnaut, José Manuel dos Santos, Filipe La Féria, Pedro Barroso, Jorge Fernando, Mário Mesquita e Maria João Pires e a entidades como a Casa do Artista e o Teatro da Trindade, que completa 150 anos de existência.

Já os prémios Pró-Autor, outras das distinções, distinguem Fernando Pereira, Tonicha, ao Museu do Neo-Realismo, à Civitas-Associação de Defesa e Promoção dos Direitos dos Cidadãos e à jornalista da RTP Teresa Nicolau.

As distinções são formalmente atribuídas ao final da tarde, desta segunda-feira, numa cerimónia onde serão lançados os livros Pela Águia, de Tiago Correia, Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles! e O Corvo e a Raposa, de Sérgio Godinho e entregue o Grande Prémio de Teatro Português SPA/Teatro Aberto.

Imagem de destaque: Rui Oliveira / Global Imagens